Δp = ρ·g·Δh
Ora, sendo assim, não havendo diferença de profundidade entre dois pontos dados – isto é, se dois pontos estão no mesmo nível –, não haverá diferença de pressão entre eles. Portanto, na resolução de problemas sobre a aplicação de tal princípio, em especial aqueles envolvendo manômetros, procuramos dois pontos quaisquer que estejam no mesmo nível horizontal e igualamos suas pressões.
Usemos, como exemplo, o problema a seguir:
Podemos observar que os pontos A e B estão no mesmo nível; logo, estão sujeitos à mesma pressão. Assim,
pA = pB.
Como a pressão sobre um ponto é igual à soma de todas as pressões exercidas acima desse ponto, temos:
- acima do ponto A existe somente o gás do botijão; então, pA = pgás;
- acima do ponto B existem ar e mercúrio; dessa forma, pB = par + pHg.
Sabendo que a pressão exercida pelo ar (pressão atmosférica) é 72cmHg, segundo o enunciado, e que a pressão exercida pelo mercúrio é 50cmHg (sim , é isso mesmo! Na unidade utilizada, a pressão corresponde à altura, em centímetros, da coluna de mercúrio no interior do tubo), temos:
pA = pB → pgás = par + pHg = 72 + 50 = 122cmHg.
Simples assim!
Post baseado na dúvida enviada pela aluna Pâmela Ayumi, do 3.º Exatas.
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