terça-feira, 3 de julho de 2012

O mundo científico só fala nele: o bóson de Higgs!

Colisão próton-próton no experimento CMS, do LHC,
originando 4 múons (em vermelho) com características
compatíveis com o bóson de Higgs.
(Fonte: CMS - LHC - CERN.)
O mundo científico está de “orelhas em pé”, esperando o seminário que será apresentado amanhã, 4 de julho, às 9h, pela equipe responsável pelos experimentos que buscam comprovar, ou não, a existência do bóson de Higgs.

Mas, que raios é isso?!

Bem, de maneira bem simples: logo após o Big Bang – evento que originou todo o Universo conhecido – estabeleceu-se uma assimetria entre as partículas elementares, surgindo aquelas com uma certa quantidade de massa, como os quarks, e outras sem essa característica, como os fótons.

O físico inglês Peter Higgs, da Universidade de Edimburgo, foi um dos primeiros a propor um modelo que pudesse ser testado e que explicasse como isso poderia ter ocorrido. Ora, esse modelo é baseado na existência de um campo escalar, posteriormente denominado campo de Higgs, cuja partícula carreadora seria o bóson com mesmo nome.

O modelo proposto por Higgs é matematicamente bem fundamentado e explica, de forma elegante e satisfatória, a distribuição de massas entre as partículas elementares. Contudo, há um porém: o bóson de Higgs, por muitos chamados de partícula de deus, nunca foi encontrado, e sua busca é um dos principais objetivos do LHC (Large Hadron Collider), o maior acelerador de partículas já construído.

A dúvida é: teria essa busca chegado ao fim? Será que amanhã, finalmente, anunciarão a descoberta da partícula mais procurada da história? Só nos resta esperar.

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